"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nepal - Patan

0069 Nepal - Kathmandu - Patan

Patan é a segunda maior cidade do Vale, separada de Kathmandu apenas pelo Rio Bagmati.

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Foi construída pelo Imperador Budista Ashoka, em 250 a.C..

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Hoje é bem difícil distinguir o que é budista do que é hindu.

Aliás, esta foi uma das grandes dificuldades na nossa primeira viagem ao Nepal. Desta vez, nós estudamos um pouco melhor o assunto, mas aparentemente não adiantou nada, pois apesar de 95% dos nepaleses serem hindus, o budismo é muito presente em todo o país.   

0091 Nepal - Kathmandu - Patan Esta foto exemplifica esta miscelânia. Uma entidade hindu situado a frente de rodas budistas.

0088 Nepal - Kathmandu - Patan

Nepal – O Caso do Furto de Sorvete

Nós testemunhamos todo o ocorrido.

Estava quente. A mãe juntou seus últimos trocadinhos e, comprou um sorvete para agradar a criança.

O larápio fitou o sorvete e não pensou duas vezes. Fez sua cara mais assustadora e correu em direção ao garoto.

O garoto se assustou e deixou o sorvete cair.

Daí foi só pegar e desfrutar da sua conquista.

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Nepal - Por que a galinha entrou na igreja?

galinha

Nepal – Kathmandu - Bodhnath

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Bodhnath é um bairo sagrado para os budistas (Budismo Tibetano)0015 Nepal - Kathmandu - Bodhnath, onde encontra-se uma das maiores estupas, deste tipo, do mundo.

Existem inúmeros monatsérios0033 Nepal - Kathmandu - Bodhnath, em muitos a entrada é permitida.

É o local onde encontra-se a maior concentração de refugiados tibetanos no Nepal.

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0001 Nepal - Kathmandu - Bodhnath

Bom Conselho

Chico Buarque

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade

Nepal – Antes de mais nada, algumas consideraçõres

O Nepal é um país extremamente pobre, praticamente rural, sujo e caótico. E, assim que chegamos em Kathmandu, logo me lembrei o porquê dele ser o meu preferido, e de eu estar tão ansiosa com este retorno.

O país abriga 8 dos 10 maiores picos do mundo, incluindo o Mt. Everest, e as melhores corredeiras para a prática de Rafting e Canoagem. O país respira aventura.

É o sonho de muitos montanhistas e aventureiros, profissionais ou amadores, jovens e velhos, homens e mulheres. E é em Kathmandu, onde todos se encontram para se preparar para a Montanha ou para comemorar os feitios.

Nossos planos aqui são de aproveitar o máximo possível do que o país tem de melhor, as águas e as montanhas. Assim, este mês o blog vai caminhar bem mais devagar do que o normal (mesmo porque as conexões são péssimas, e as cidade tem 2 ou 3 cortes de energia por dia, o que limita muito nossos acessos). Após 2 dias de pesquisas, decidimos nos unir a uma expedição de Rafting no Rio Karnali, com duração de 10 dias. Depois seguiremos em direção ao Campo Base do Everest, em um trekking de uns 17 dias.

Nossa partida para o rio é dia 5 de abril, até lá mantenho contato.

Nepal - História

A pré-história do Nepal não é clara até o século VIII a.C.. A lenda conta que o Vale de Kathmandu foi nas suas origens um belo lago no qual flutuava a flor de lótus da qual emanava uma mágica luz. O patriarca chinês Manjushri decidiu, ante tanta beleza, drenar a água do lago para que a flor pousasse no solo e utilizou sua espada para cortar a parede que fechava o vale e permitir que a água saísse. No lugar que o lótus pousou, o patriarca construiu um templo, a estupa de Swayambhunath e uma pequena aldeia de madeira denominada Manjupatan. Se desconhece se esta lenda contém alguma verdade. Mas o certo é que os geólogos comprovaram que o vale já foi coberto de água.

No século VIII a.C. aparece a cultura Kirati com a invasão destes povos que fundaram no vale um reino no qual governaram 28 monarcas.Depois vieram os Lichhavis, procedentes da Índia, que reinaram desde o século IX ao XII d.C.. Seguidos pelos Takuris e pela Dinastia Gupta, que conseguiu fazer deste país um reinado independente. Do século XIII ao XVIII subiram ao poder os Mallas que consolidaram a hegemonia do Nepal. A meados do século XIX, Jung Bahadur Rana tomou o poder assassinando o monarca legítimo, pondo em seu lugar um testa de ferro nomeado por ele, constituindo o cargo hereditário, que governava sob o título de Primeiro-ministro Rana. Os Rana governaram o Nepal durante um século até que em 1940 uma revolta popular acabou com esta ditadura.

Em 1951 regressa ao Nepal o rei Tribhuvan Bir Bikram que falece quatro anos depois e é substituído por seu filho Mahendra Bir Bikram Shah. O país ingressa na Organização das Nações Unidas. Em 1959 se promulga uma nova constituição, e celebram-se as primeiras eleições do país na que vence o Partido do Congresso. Todavia, um ano depois, o monarca acaba com a incipiente democracia declarando ineficaz o sistema parlamentar. A partir de 1961 proclama-se um sistema de democracia dirigida sem partidos políticos. Em 1972 morre o rei e é sucedido por seu filho Birendra que continua com a mesma política de seu pai. Em 1980 uma consulta popular ratifica o poder do rei desprezando a democracia parlamentar.

Em 1983 o rei nomeia Nepal como estado de paz e recebe o respaldo de 37 países que em 1988 serão já 97 países, com exceção da Índia e Moscou, que não reconhece esta zona de paz.

Em 1990 o rei dissolve a Assembleia e se forma um novo governo com K.P. Bhattaral como primeiro-ministro. O monarca apresenta uma nova constituição na que se estabelece a democracia multipartidarista. Em 1994 continua como Chefe do Estado o rei Birendra Shah e como chefe de governo que dirige a nação, Mohan Adhikari.

A 1 de Junho de 2001, o príncipe herdeiro Dipendra irrompeu numa fúria assassina pelo palácio real, revoltado pela recusa dos pais em aceitar a sua escolha de vida. Matou os seus pais, o rei Birendra e a rainha Aishwarya, vários primos reais, antes de disparar contra si próprio. Mas sua tentativa de suicídio falhou e, embora em estado de coma, foi proclamado rei (de acordo com a tradição nepalesa) na sua cama de hospital. Morreu horas depois. Em consequência, o seu tio (irmão de Birendra) Gyanendra foi proclamado rei a 4 de Junho.

Em 24 de dezembro de 2007, os partidos políticos do país, incluindo os governistas e os poderosos ex-rebeldes maoistas, colocaram-se de acordo para abolir a monarquia a partir do primeiro semestre de 2008, com a nova constituição.

Chengdu / Kathmandu, com escala em Lhasa

Nosso vôo com destino ao Nepal, fez escala em Lhasa. Como não tínhamos a tal ‘Permissão de Viagem’, não pudemos sair do aeroporto.

Fiquei impressionada com a segurança tanto do aeroporto em Chengdu, quanto em Lhasa. Ainda na China, nós e, todos outros passageiros deste vôo, com ‘Permissão’ ou não, tivemos que ficar em um lugar separado, e passamos por uma revista bem mais detalhada. Em Lhasa, passamos por mais 3 revistas. Na primeira delas, o guarda pediu até para olhar meu livro, e disse que podia passar porque era um romance.

12 Lhasa - AeroportoNossos poucos minutos em Lhasa

07 Lhasa - Aeroporto

08 Lhasa - Aeroporto

O segundo trecho da viagem foi bem mais legal, pois sobrevoamos o Mt. Everest. Quando o piloto anunciou que estávamos sobre a montanha, foi uma bagunça, todo mundo queria ver e tirar fotos (principalmente porque tinha um tour japonês de montanhistas :)). Nós tivemos a sorte de estar na janela, e ainda do lado certo da aeronave.   14 Vôo Lhasa- Kathmandu - Mt. Everest 24 Vôo Lhasa- Kathmandu - Mt. Everest 30 Vôo Lhasa- Kathmandu - Mt. Everest

sexta-feira, 26 de março de 2010

Minhas Chinas

Eu fiquei fascinada pela China, que definitivamente é um pais de dualidades.

Com uma cultura riquíssima e tradições que são passadas de geração em geração por centenas de anos, se modernizou e cresceu economicamente, sem deixar as raízes de lado. No entando, os modismos e, principalmente, o consumismo, copiados dos modelos ocidentais, hoje, dominam o dia-a-dia dos chineses, misturando-se aos antigos costumes, o que torna-a uma miríade de velho e novo.

Viajar na China é fácil demais, o transporte público funciona (melhor que no Brasil), e apesar das grandes distâncias, a malha ferroviária é enorme, e os trens são confortáveis. A disponibilidade e a qualidade dos albergues foi a melhor que encontramos até agora. Encontra-se de quase tudo para comer, inclusive muitas frutas, só queijo que é meio difícil de achar. A carne é boa e de qualidade. E, ao contrário do que muitos pensam, até que se encontra alguma higiene.

  O povo chinês é alegre, curioso, simpático, receptivo, porém bastante mal-educado. Isso se deve ao fato (e esta teoria não é minha, mas de estrangeiros que aqui vivem, e está até em guias de viagem), principalmente da Política do Filho Único, imposta pelo Governo Comunista. 

Como as famílias só podem ter um filho, as crianças são super mimadas e protegidas pelos pais, e tornam-se adulto que acham que podem fazer o que quiserem e não respeitam o próximo. São os chamados ‘Pequenos Imperadores’. Isso me incomodou um pouco no começo da nossa jornada aqui, pois eles não respeitam fila, empurram e passam por cima de qualquer um. Mas depois me acostumei.

Nossa passagem pela China durou 2 meses, nós conhecemos os destinos mais famosos e as cidades mais importantes, contudo, ficou faltando grande parte do interior, que espero conhecer em uma próxima oportunidade.

O país é muito bonito, apesar da poluição que deixa tudo com uma neblina eterna.

quinta-feira, 25 de março de 2010

China - Chengdu – Centro de Reprodução de Pandas – Panda Vermelho

1988 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1968 China - Chengdu - Panda Breeding Center  1971 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1973 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1978 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1979 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1983 China - Chengdu - Panda Breeding Center

China - Chengdu – Centro de Reprodução de Pandas - Filhotes

1996 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2000 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2024 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2031 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2047 China - Chengdu - Panda Breeding Center

2047 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2048 China - Chengdu - Panda Breeding Center 

2055 China - Chengdu - Panda Breeding Center 2064 China - Chengdu - Panda Breeding Center

China - Chengdu – Centro de Reprodução de Pandas - Adultos

2079 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1936 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1947 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1948 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1953 China - Chengdu - Panda Breeding Center 1960 China - Chengdu - Panda Breeding Center

China – Chengdu – Ópera de Sichuan

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Existem muitos tipos distintos de ópera na China, cada uma se distingue por diferentes características, como músicas, personagens, figurinos e etc.

A Ópera de Sichuan tem uma característica muito interessante que é a troca de máscaras e figuros durante as apresentações. Esta troca acontece no palco mesmo e é tão rápida que é impossível ver como acontece.

Nós inclusive filmamos algumas, mas mesmo em câmera lenta não dá para ver direito como os atores fazem.

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