Fiji é azul.
Os fijianos são super alegres e risonhos, a gente chamava todo mundo de Zé, pois eles riam de tudo, como o Zé nosso amigo. Acho que eles herdaram pouquíssimas coisas da colonozação britânica, uma delas é a pontualidade, que é impressionante.
Os hotéis são todos na beirada do mar, com redes em todos os coqueiros, o que torna o país o habitat próprio para o relax.
O mergulho é fenômenal.
Vitu Levo é a principal ilha de Fiji, onde fica a capital Suva, e as outras ‘grandes’ cidades (diga grande entre aspas pois a maior cidade do país tem por volta de 170.000 habitantes.
Nananu-i-ra é uma ilhota que fica bem colada com Vitu Levo.
Não tão turística como Mamanucas, passamos ótimos dias lá, em um hotel bastante simples, mas muito aconchegante.
Aproveitei para mergulhar, pois os corais da região são coloridíssimos e demos umas voltas de caiaque.
O local é ponto de parada para veleiros e iates que vêem da California, nos disseram que o maior iate do mundo estava lá. Se era o maior mesmo não sei, mas era enorme.
Estava difícil encontrar um lugar para ficar em Mamanucas, pois os preços dos resorts eram muito além do nosso orçamento, mas achamos uma bocada (metade do preço) em um resort na ilha Malolo.
Este resort foi construído para o Reality Show, ‘O Resort’, da Tv estado-unidenense The Resort, e depois acabaram firando hotel mesmo. Os quartos ficavam bem de frente para a praia, o restaurante era muito bom, tinha piscina, caiaque, snorkel e um monte de coisas legais para fazer.
Um pequeno conjuto de ilhotas, forma o estado de Mamamucas, que dizem ser as estrelas de Fiji, uma vez que muitos filmes e programas de TV foram gravados por aqui.
Alguns exemplos são: ‘O Naufrago’, com Tom Hanks; ‘Survivor – edição Fiji’, um seriado da Discovery TV; ‘O Resort’, um reality show da tv ameriacana; etc…
A maioria das ilhas só possui um ou 2 resorts, sem nenhuma vila local, o que torna tudo muito turístico.
Os primeiros habitantes das Fiji chegaram do Sudeste Asiático muito tempo antes de as ilhas serem descobertas por exploradores europeus. As ilhas Vanua Levu e Viti Levu, as principais do arquipélago de Fiji, foram descobertas em 1643 pelo navegador holandês Abel Tasman. As outras ilhotas que compõem o arquipélago foram descobertas no século seguinte pelo explorador inglês James Cook. Os europeus só estabeleceram o primeiro posto de colonização em 1804.
As ilhas ficaram sob controle do Reino Unido em 1874, com o estatuto de colônia. Em 1970 foi dada independência ao país. O governo democrático foi interrompido por dois golpes militares em 1987, provocados por uma percepção por parte das restantes comunidades de que o governo era dominado pela comunidade indo-fijiana (indiana). Em virtude desses golpes militares Fiji é expulsa da Comunidade Britânica.
Uma constituição proclamada em 1990 garantiu o controle do país pela população fijiana, mas deu origem a grande emigração de indianos. A perda de população levou a dificuldades econômicas, mas garantiu que os melanésios se tornassem maioritários no país. Em 1992ocorrem eleições que são vencidas pelo Partido Político Fijiano.
Uma revisão realizada em 1997 tornou a constituição das Fiji mais equitativa. Realizaram-se eleições livres e pacíficas em 1999, que resultaram num governo liderado por um indo-fijiano. Um ano mais tarde, o governo foi deposto por um golpe de estado liderado por George Speight, um nacionalista fijiano de linha dura. A democracia foi restaurada em finais de 2000 e Laisenia Qarase, que liderara um governo interino desde o golpe, foi eleito primeiro-ministro.
Para um país do seu tamanho, Fiji tem forças armadas excepcionalmente eficientes, e tem sido um contribuinte importante em missões de manutenção de paz das Nações Unidas em vários pontos do globo.
A Nova Zelândia é um país magnífico, extremamente desenvolvido, limpo, organizado, seguro, com inúmeras outras qualidades. Não é à toa que tem tanta gente querendo vir morar aqui.
A estrutura turística é sem igual, pela quantidade de informações, albergues super equipados, atrações para todos os gostos, segurança, muitos banheiros públicos limpíssimos (e grátis!) e estradas excelentes. Eu tenho uma resalva sobre o custo de tudo, que é altíssimo, o que limita bastante a vida de mochileiros pão-duros.
Nós rodamos 5.550 quilômetros, em 25 dias. E acho que conseguimos cobrir grande parte do que tinha para ver e fazer aqui.
Além de tudo tivemos 2 excelentes companheiros de viagem, o Zé (o melhor ouvinte de piadas do mundo) com seu eterno bom humor e risadas intermináveis e o Koch (o despertador mais eficiente do mundo) com muita animação, e energia e piadas para contar.
Tudo isso somado, quebrou a rotina que estávamos levando à 10 meses, e nos deu um novo ânimo para continuar nossa jornada.
Rotorua é uma cidade relativamente próxima à Auckland, maior cidade do país, com bastante atrações interessantes, e por este motivo, tornou-se um importante pólo turístico do país. Assim, a quantidade de casas de shows culturais, lojas de souvenirs e parques temáticos é enorme.
Eu queria assistir um show maori, mas tinha deixado para fazer isto aqui.
Os maoris possuem um grito de guerra muito característico, chamado Haka, que ainda hoje é utilizado antes de jogos e competições, em todas as modalidades esportivas, pelos neozelandeses, de origem maori ou não. A tradução deste grito não é das mais agradáveis, falando em sangue, morte e canibalismo.
Quem já viu um maori sabe que eles são enormes, gordos, com cara de maus, e eles fazem muitas caretas, mostram a língua, arregalam os olhos. Tudo para assustar o inimigo.
O que me surpreendeu no show, é que além dos hinos de guerra, eles possuim um estilo musical super tranquilo, bem parecido com o estilo havaiano.
A cidade de Rotorua fica em uma região com intensa atividade geotérmica. Existem alguns parques com águas termais sulfurosas, geysers, poços de lamas borbulhantes, e muitos outros fenômenos.
Nós visitamos alguns destes parques, além de 2 geysers. É engraçado, que estas águas são super coloridas, algumas algumas poças amarela ao lado de uma rosa e uma azul esverdeada. O cheiro de enxofre é bastante forte.
