"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

domingo, 20 de novembro de 2011

Índia–Dharamshala (McLeod Ganj)

A aldeia de McLeod Ganj situa-se na parte mais alta de Dharamsala, cidade ao norte da Índia, é conhecida mundialmente pela a presença de Tenzin Gyatso, o 14° Dalai Lama. É o centro do mundo de exilados tibetanos na Índia.

A ocupação tibetana em Dharamshala começou em 1959, quando Sua Santidade o Dalai Lama fugiu do Tibete, e o Primeiro Ministro indiano  permitiu su instalaçao em McLeod Ganj, um antigo ponto de piquenique colonial britânico de verão.

Onde foi estabelecido um " governo no exílio ", em 1960. Dharamshala haviam tido relação com o hinduísmo e budismo por um longo tempo, muitos mosteiros tenham sido instituídos lá no passado, por imigrantes tibetanos no século 19.

Em 1970, O Dalai Lama, Tenzin Gyatso, abriu a Biblioteca de Obras e Arquivos Tibetanos , que abriga mais de 80.000 manuscritos e outros recursos importantes relacionados com a história do Tibete, política e cultura. É considerada uma das instituições mais importantes para Tibetologia no mundo.

Vários tibetanos exilados vivem na região, a maioria em torno de McLeod Ganj , onde construíram mosteiros, templos e escolas. McLeodganj às vezes é conhecido como "Little Lhasa ", depois que a cidade capital do Tibete, ou 'Dhasa' (um composto de 'Dharamshala" e "Lhasa").
Tornou-se um importante destino turístico com muitas escolas, hotéis e restaurantes. Infelizmente, não tínhamos muito tempo disponível, então ficamos por ali alguns dias. Felizmente, em um destes dias, o 14° Dalai Lama, retornou de Nova Déli, após uma cirurgia de remõção da vesícula biliar, e a cidade parou para a sua chegada. Então, além de vê-Lo ao vivo e em cores,  assitimos a um ‘espetáculo’ muito bonito.

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domingo, 6 de novembro de 2011

Caxemira – ‘O caso da compra da Pashmina’

Srinagar é uma cidade meio estranha, primeiro porque as pessoas de lá não são muito amigáveis, depois porque a presença de um exército altamente armado é constante. Desde que cheguei lá me senti meio acuada, sempre com algum receio, mas mesmo assim insisti em comprar uma pashmina original de um produtor local. Assim, pedi para um funcionário do nosso hotel barco nos levar há um bom local para a tal compra.

Ele, infelizmente esqueci o nome deste senhor muito simpático e falante, aceitou a missão e pedi para seguí-lo e foi aí que a ‘aventura’ começou.

Pegamos um barco, atravessamos o lago, desembarcamos, seguimos a pé pela rua, cruzamos uma avenida, uma parque, abrimos um portão, atravessamos um jardim (magnífico por sinal, acho que eu já havia comentado sobre as flores da Caxemira) e chagemos a uma varanda.

Nosso guia retirou os sapatos e entro na casa, falou alguma coisa com algumas pessoas e nos chamou.

Ficamos um pouco receosos de entrar em algum lugar que nem sabíamos o que era, então hesitamos. Mas o guia voltou a nos chamar, então retiramos os sapatos e entramos.

Era uma casa de uma família mulçumana super tradicional, mulheres, que estavam a vontade sem o véu, começaram a gritar e a correr pela casa. O Julio não sabia onde enfiar a cara, pois todo aquele alvoroço era por causa dele. Achamos o guia aos pés de uma escada, conversando com um jovem mulçumano típico.

Eles começaram a subir a escada, uns 4 andares. Fui ficando com medo. Chegaram a uma porta toda acorrentada com enormes cadeados. Meu coração ia saindo pela boca. Eles abriram todos os cadeados e tiraram as correntes. Abriram a porta e era uma sala completamente escura. Comecei a querer voltar. Julio tentou me acalmar sem muito sucesso. O jovem mulçumano começou a mexer em umas chaves de energia. As luzes se acenderam…

A sala estava repleta de pashminas, tecidos e tapetes, maravilhosos. Nunca tinha visto nada parecido. Recebemos uma aula sobre como reconhecer um tapete de seda de verdade e um sintético, mesmo avisando que não iríamos comprá-los, pois faziam questào de que nunca seríamos enganados.

A escolha da pashmina foi difícil, mas olha ela aí:

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Caxemira – Estação de esqui Gulmarg

 

Nós fomos até a estação de esqui em Gulmarg afim de ver o K2, pois a neve ainda não estava alta o suficiente para o esqui naquela época.

Se a gente realamente viu o K2 é uma incógnita, mas o visual da estação é bem bonito e tivemos um bom dia.

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Caxemira - Sonamarg

 

Fizemos uma caminhada para ver a Montanha Sonamarg, que tem 2700 metros de altitude.

Para chegar lá, passamos por uma região bastante pobre, por muitas barreiras militares com oficiais armados até os dentes, uma zona bem rural.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Índia – Caxemira -Srinagar

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Nossa ida à Caxemira foi uma surpresa, pois decidimos ir no dia em que chegamos na Índia, compramos as passagens aéreas e embarcamos no outro dia.

Umas das acomodações mais famosas de Srinagar, capital da Caxemira, são barcos, que já foram utilizados como moradias, em algum governo que proibiu algumas pessoas de possuirem imóveis. Com o passar da tempo, este mandato caiu, mas a tradição permaneceu no ramo do turismo. Os barcos, que possuem, quarto, sala, banheiro, cozinha e uma varanda, ficam atracados em um lago muito bonito, onde se vêem vendedores, principalmente de flores ( e Que flores!), e uns pouquíssimos turistas navegando tranquilamente, bem ao estilo veneziano.

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