À medida que a influência de Boris Yeltsin ofuscava a de Mikhail Gorbachev no poder na Rússia e a desintegração dos regimes de ideologia socialista no Leste Europeu avançava, após a queda do Muro de Berlim em 1989, desencadeou-se a dissolução pacífica da União Soviética 1991 e a independência da Federação Russa.
Em 1993,
a Duma se rebelou contra a liderança de Iéltsin e se recusou a aprovar
as normas constitucionais que outorgavam amplos poderes ao executivo. O
prédio do parlamento russo acabou bombardeado por tanques, por ordem do
presidente.
Em 1995, a República Autônoma da Tchetchênia, rica em petróleo e passagem obrigatória de oleodutos, proclamou a independência. Rebeldes pegaram em armas e começaram a enfrentar autoridades russas utilizando táticas de guerrilha.
Yeltsin enviou as forças armadas para combatê-los, mas as guarnições
numerosas e os tanques grandes, pesados e lentos não conseguiam penetrar
nas montanhas da região, de relevo acidentado. Assim, o conflito causou
grande número de baixas entre os soldados russos, o que minou a
popularidade do presidente.
Em 1999, Iéltsin nomeou seu primeiro-ministro e herdeiro político Vladimir Putin
como vice-presidente. Putin lançou-se candidato à presidência. No dia
31 de dezembro, renunciou de surpresa, fazendo de Putin imediatamente o
novo presidente, mesmo antes das eleições. A tática funcionou e Putin
recebeu o respaldo posterior nas urnas.
Em 2004, Putin foi reeleito para o cargo.
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