"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

domingo, 18 de dezembro de 2011

Índia–Rishikesh

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Rishikesh  , é uma cidade situada no sopé do Himalaia, no norte da Índia, conhecida como A Porta para o Himalaia . Enquanto Rishikesh tem uma população permanente de apenas 60.000 (2001), a cidade atrai centenas de milhares de peregrinos e turistas a cada ano, tanto indianos, quanto estrageniros. O vegetariamos é decretado na cidade por lei, assim como a lei-seca e o uso de sacos plásticos é proibido para comerciantes e fornecedores.

O sagrado rio Ganges flui através de Rishikesh. É aqui que o rio deixa o Shivalik montanhas do Himalaia e flui para as planícies do norte da Índia. Vários templos , antigos, bem como novos, podem ser encontrados ao longo das margens do Ganges em Rishikesh. Tivemos a sorte em nos hospedar em uma hotel, às margens do Ganges, e aproveitamos para nos banhar nestas famosas águas, pois o rio é limpo nesta região, devido à proximidade da nascente. O rio é limpo, mas a água é muito, muito gelada.

Rishikesh, às vezes apelidado de "a capital mundial do Yoga", tem inúmeros centros de yoga, que atraem turistas. Nós aproveitamos para fazer umas aulas, de diferentes estilos, para comparar com as aulas que fazíamos no Brasil, e realmente não vimos grandes diferenças. Acredita-se que a meditação em Rishikesh traz mais perto de alcançar moksha , como fazer um mergulho na santo rio que flui através dele. Rishikesh é mundo famoso para Rafting e Aventura.Temporada de rafting começa a partir do mês de setembro e termina em março.

Rishikesh tem sido uma parte do lendário 'Kedarkhand ". Diz a lenda que o Senhor Rama fez penitência aqui para matar Ravana , o demônio rei de Lanka , e Lakshmana, seu irmão mais novo, atravessaram o rio Ganges , em um ponto, presente ainda hoje, por uma ponte de corda de juta. A ponte de corda de juta foi substituída por ferro-corda ponte suspensa em 1889, e depois foi lavada nas inundações de 1924, foi substituída por uma ponte mais sólida presente.

Para quem é o beatlemaníaco, Rishikesh é passagem obrigatória. A banda de Liverpool fez um retiro, na década de 60, no Maharishi Mahesh Yogi. Eles acabaram responsáveis também por transformar aquele pedacinho de mundo em um destino conhecido. Junto com Rishikesh ganharam fama, também na carona dos Beatles, a yoga, a meditação transcendental e o estilo de vida indiano. Aparentemente foi lá que eles escreveram grande parte do The White Album. O Maharishi Mahesh Yogi fechou em 97 mas hoje é possível fazer um tour até o local e conhecer o que restou. Nós não fizemos o programa mas o caminho até lá é seguindo um pouco abaixo de Swarg Ashram. Há também tours que levam os turistas.

Outro evento importante que acontece ali é a Cerimônia do Fogo, que pode ser observada em inúmeros pontos das margens do ganges, ao anoitecer.

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domingo, 20 de novembro de 2011

Índia–Dharamshala (McLeod Ganj)

A aldeia de McLeod Ganj situa-se na parte mais alta de Dharamsala, cidade ao norte da Índia, é conhecida mundialmente pela a presença de Tenzin Gyatso, o 14° Dalai Lama. É o centro do mundo de exilados tibetanos na Índia.

A ocupação tibetana em Dharamshala começou em 1959, quando Sua Santidade o Dalai Lama fugiu do Tibete, e o Primeiro Ministro indiano  permitiu su instalaçao em McLeod Ganj, um antigo ponto de piquenique colonial britânico de verão.

Onde foi estabelecido um " governo no exílio ", em 1960. Dharamshala haviam tido relação com o hinduísmo e budismo por um longo tempo, muitos mosteiros tenham sido instituídos lá no passado, por imigrantes tibetanos no século 19.

Em 1970, O Dalai Lama, Tenzin Gyatso, abriu a Biblioteca de Obras e Arquivos Tibetanos , que abriga mais de 80.000 manuscritos e outros recursos importantes relacionados com a história do Tibete, política e cultura. É considerada uma das instituições mais importantes para Tibetologia no mundo.

Vários tibetanos exilados vivem na região, a maioria em torno de McLeod Ganj , onde construíram mosteiros, templos e escolas. McLeodganj às vezes é conhecido como "Little Lhasa ", depois que a cidade capital do Tibete, ou 'Dhasa' (um composto de 'Dharamshala" e "Lhasa").
Tornou-se um importante destino turístico com muitas escolas, hotéis e restaurantes. Infelizmente, não tínhamos muito tempo disponível, então ficamos por ali alguns dias. Felizmente, em um destes dias, o 14° Dalai Lama, retornou de Nova Déli, após uma cirurgia de remõção da vesícula biliar, e a cidade parou para a sua chegada. Então, além de vê-Lo ao vivo e em cores,  assitimos a um ‘espetáculo’ muito bonito.

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domingo, 6 de novembro de 2011

Caxemira – ‘O caso da compra da Pashmina’

Srinagar é uma cidade meio estranha, primeiro porque as pessoas de lá não são muito amigáveis, depois porque a presença de um exército altamente armado é constante. Desde que cheguei lá me senti meio acuada, sempre com algum receio, mas mesmo assim insisti em comprar uma pashmina original de um produtor local. Assim, pedi para um funcionário do nosso hotel barco nos levar há um bom local para a tal compra.

Ele, infelizmente esqueci o nome deste senhor muito simpático e falante, aceitou a missão e pedi para seguí-lo e foi aí que a ‘aventura’ começou.

Pegamos um barco, atravessamos o lago, desembarcamos, seguimos a pé pela rua, cruzamos uma avenida, uma parque, abrimos um portão, atravessamos um jardim (magnífico por sinal, acho que eu já havia comentado sobre as flores da Caxemira) e chagemos a uma varanda.

Nosso guia retirou os sapatos e entro na casa, falou alguma coisa com algumas pessoas e nos chamou.

Ficamos um pouco receosos de entrar em algum lugar que nem sabíamos o que era, então hesitamos. Mas o guia voltou a nos chamar, então retiramos os sapatos e entramos.

Era uma casa de uma família mulçumana super tradicional, mulheres, que estavam a vontade sem o véu, começaram a gritar e a correr pela casa. O Julio não sabia onde enfiar a cara, pois todo aquele alvoroço era por causa dele. Achamos o guia aos pés de uma escada, conversando com um jovem mulçumano típico.

Eles começaram a subir a escada, uns 4 andares. Fui ficando com medo. Chegaram a uma porta toda acorrentada com enormes cadeados. Meu coração ia saindo pela boca. Eles abriram todos os cadeados e tiraram as correntes. Abriram a porta e era uma sala completamente escura. Comecei a querer voltar. Julio tentou me acalmar sem muito sucesso. O jovem mulçumano começou a mexer em umas chaves de energia. As luzes se acenderam…

A sala estava repleta de pashminas, tecidos e tapetes, maravilhosos. Nunca tinha visto nada parecido. Recebemos uma aula sobre como reconhecer um tapete de seda de verdade e um sintético, mesmo avisando que não iríamos comprá-los, pois faziam questào de que nunca seríamos enganados.

A escolha da pashmina foi difícil, mas olha ela aí:

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