"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Índia–Jaipur

 

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Jaipur, capital e maior cidade do estado do Rajastão. Durante o domínio britânico na Índia, Jaipur foi a capital do estado principesco de Jaipur. Tem cerca de 2.46 milhões de habitantes e foi fundada em 18 de novembro de 1728pelo Marajá Sawai Jai Singh II, o governante de Amber, e é conhecida como "A cidade rosa", já que em 1876 o seu marajá mandou pintá-la dessa cor, para a visita do Príncipe de Gales. Desde então a cidade é regularmente pintada.

Jaipur é a primeira cidade planejada da Índia, localizada nas terras semi-deserto de Rajastão. A cidade que outrora tinha sido a capital da realeza, conhecida como a Cidade dos marajás, é hoje a capital do Rajastão.

Foi nossa última estada na ìndia, onde aproveitamos para fazer algumas comprinhas…

Outra coisa que fiz foi tirar algumas fotografias das partes não turísticas para retratar a verdadeira Índia que vimos.

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Índia–Pushkar

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Pushkar é uma pequena vila  com apenas 11 mil habitantes, perto do deserto de Thar, no Estado do Rajastão, a noroeste da Índia. Sua importância histórica e religiosa é enorme, considerando-se que é o berço dos Brâmanes, a casta mais alta na hierarquia hindu. Abriga templos em homenagem ao deus criador Brahma, únicos em todo o território indiano.

Mas, em novembro de cada ano sempre na semana que precede à lua cheia, a pequena cidade de Pushkar é “invadida” por aproximadamente 200 mil pessoas entre visitantes, camponeses e nômades que vêm participar das competições de pintura, corrida e acrobacias de camelos e de cavalos, exposição e comercialização de animais.

É claro que, como bons mochileiros que somos, chegamos um dia após o encerramento da feira, pois os preços durante o evento são astronômicos, assim conseguimos um preço bacana, vimos alguns camelos e bigodes, e o mais importante, não ficamos no meio de 200 mil visitantes indianos, o que pode ser uma experiência única, mas venhamos e convenhamos, não deve ser muito agradável.

Os pastores das tribos nômades do Rajastão (os RAIKAS) organizam-se com muitos meses de antecedência  para a feira. Atravessam o árido deserto de Thar acompanhando suas manadas pela rota migratória para chegar  a tempo à feira.

Conforme vão chegando à planície desértica ao sul da cidade de Pushkar, local onde acontece a feira, vão se instalando em rústicas tendas, formando um gigantesco acampamento, a perder de vista pelo vale desértico.

O evento acontece na grande arena. A pintura e o ornamento dos camelos são avaliados por uma banca examinadora que dará a nota tendo em vista os requisitos exigidos. A grana do prêmio é alta e a estética do animal conta muito.

Mais de 50 mil animais são trazidos todos os anos para serem vendidos, trocados e negociados ou apenas para participarem das competições.

Os camelos, que são as estrelas da festa,  são maquiados com hena, adornados com flores, pedrarias e a pelagem é tosada formando desenhos geométricos. A pintura e o ornamento dos camelos são avaliados por uma banca examinadora que dará a nota, tendo em vista os requisitos exigidos. São dez dias de movimento incessante.

No coração da cidade fica o lago sagrado aonde os cidadãos da casta Brahma vêm purificar-se e fazer as oferendas. Interessante que uma parte das cinzas de Gandhi foram jogadas neste lago, onde não é permitido fotografar.

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