"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

sábado, 8 de setembro de 2012

Rússia - História - A Federação Russa

À medida que a influência de Boris Yeltsin ofuscava a de Mikhail Gorbachev no poder na Rússia e a desintegração dos regimes de ideologia socialista no Leste Europeu avançava, após a queda do Muro de Berlim em 1989, desencadeou-se a dissolução pacífica da União Soviética 1991 e a independência da Federação Russa.
Em 1993, a Duma se rebelou contra a liderança de Iéltsin e se recusou a aprovar as normas constitucionais que outorgavam amplos poderes ao executivo. O prédio do parlamento russo acabou bombardeado por tanques, por ordem do presidente.
Em 1995, a República Autônoma da Tchetchênia, rica em petróleo e passagem obrigatória de oleodutos, proclamou a independência. Rebeldes pegaram em armas e começaram a enfrentar autoridades russas utilizando táticas de guerrilha. Yeltsin enviou as forças armadas para combatê-los, mas as guarnições numerosas e os tanques grandes, pesados e lentos não conseguiam penetrar nas montanhas da região, de relevo acidentado. Assim, o conflito causou grande número de baixas entre os soldados russos, o que minou a popularidade do presidente.
Em 1999, Iéltsin nomeou seu primeiro-ministro e herdeiro político Vladimir Putin como vice-presidente. Putin lançou-se candidato à presidência. No dia 31 de dezembro, renunciou de surpresa, fazendo de Putin imediatamente o novo presidente, mesmo antes das eleições. A tática funcionou e Putin recebeu o respaldo posterior nas urnas.
Em 2004, Putin foi reeleito para o cargo.

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