Síria – Palmyra

           Palmyra, ou Cidade das Palmas, foi o nome que os romanos encontraram para o povoado de Tadmor, devido às inúmeras Palmeiras existentes aqui, já que é um oásis. Situada  a 200km do rio Eufrates e 250 km do litoral mediterrâneo, importante ponto de passagem da Rota da seda, e também da Rota Índico-Mediterrânea.

Como muitas outras cidades, do Oriente Médio, Palmyra foi sendo povoada e conquistada desde os tempos neolítico, mas foram os romanos, que se estabeleceram por mais tempo e fundaram uma grande cidade, a partir do século I a.C.

Com o crescimento da cidade, Palmyra ganhou importância e foi proclamada colônia de Roma, tendo assim, seu cidadãos, os mesmos direitos e deveres  dos romanos. Tanto que, foi concedido a um nobre local, que comandou o exército romano e venceu um grande rival, o título de Governador do Leste.

Após o assassinato deste governador, sua esposa Zenóbia assumiu o poder, em 267 d.C.. E esta é a parte mais interessante na história de Palmira, pois Zenóbia, governou por muitos anos, conseguiu expulsar os romanos de Palmira e ainda conquistou toda a Síria, a Palestina e invadiu o Egito. Porém isto enfuresceu os romanos, que trouxeram um forte exército, derrotaram-na e levaram-na para Roma, onde mais tarde ela casaria com um senador e viveria o resto de sua vida.

Os feitos de Zenóbia foram muito mais relevantes do que os de Cleópatra, porém esta é muito mais famosa.

Depois da invasão árabe e mudanças nas rotas comerciais, Palmyra foi esquecida e encoberta por tempestades de areia, até ser “redescoberta”por arqueólogos europeus no século XVI, mas só escavada a partir de 1920.

Hoje, a cidade vive do turismo, que decaiu muito após os atentados do dia 11 de setembro, o que é uma pena, pois as ruínas são fantásticas e merecem muito destaque.