"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Egito - Biblioteca de Alexandria

A Biblioteca Real de Alexandria ou Antiga Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo. Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ou quase) destruída por um incêndio casual. Acredita-se que aquela biblioteca foi fundada no início do século III a.C., concebida e aberta durante o reinado do faraó Ptolemeu I Sóter ou durante o de seu filho Ptolomeu II. Plutarco (46 d.C.–120) escreveu que, durante sua visita a Alexandria em 48 a.C., Júlio César queimou acidentalmente a biblioteca quando ele incendiou seus próprios navios para frustrar a tentativa de Achillas de limitar a sua capacidade de comunicação por via marítima. De acordo com Plutarco, o incêndio se espalhou para as docas e daí à biblioteca. No entanto, esta versão dos acontecimentos não é confirmada na contemporaneidade. Atualmente, tem sido estabelecido que a biblioteca, ou pelo menos segmentos de sua coleção, foram destruídos em várias ocasiões, antes e após o século I a.C.. Destinada como uma comemoração, homenagem e cópia da biblioteca original, a Biblioteca Alexandria foi inaugurada em 2002 próximo ao local da antiga biblioteca.
Bibliotheca Alexandrina, integra, para além da principal, quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências e um de caligrafia e uma sala de congresso e de exposições. A instituição pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo assim com sua antecessora. O projecto da biblioteca é da autoria de uma firma de arquitectos noruegueses, a Snohetta. A construção demorou sete anos, mas a ideia nasceu em 1974. Os principais financiadores da instituição foram a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e o governo egípcio e o custo total da obra rondou os 200 milhões de euros. Inicialmente, a ideia era dotar a biblioteca de oito milhões de livros, mas como foi impossível angariar essa quantidade ficou pela metade. Assim, foi dada prioridade à criação de uma biblioteca cibernética. No local estão ainda guardados dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes áudio e 50 mil vídeo. No total podem trabalhar na Biblioteca de Alexandria cerca de 3500 investigadores, que têm ao dispor 200 salas de estudo.
Ela e' enorme e super moderna. Eu ia colocar, no blog, umas fotos que tirei , mas como estou aproveitando o computador daqui para fazer o post, nao consegui entrada usb para transferir as fotos. Mas de qualquer maneira, eles tem um website www.bibalex.org com um acervo fotografico muito bom (no canto inferior direito da pagina principal). No site tambem e' possivel acessar uma copia digitalizada da enciclopedia sobre o egito a "Description de L' Egypite (http://descegy.bibalex.org/) escrita por intelectuais e estudios franceses por volta de 1780 por , entre muitas outras coisas intessantes. Eles tem uma super impressora (parece que so' existem 3 destas no mundo todo), que imprime um livro completo, incluido a capa em 20 ou 30 minutos. E' muito legal, a pessoa escolhe o livro, e em meia hora ele esta pronto. Infelizmente ela ainda nao esta funcionando devido a questoes de direitos autorais.

Um comentário:

  1. Maravilha!!!
    Entrei no acervo fotográfico.Há necessidade de um mapa,é isso?É um complexo arquitetônico que eu desconhecia.A cidade parece ser muito bonita.
    Estão bem alojados?
    Bijim

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