"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Egito – Luxor – Vale dos Reis

O Vale dos Reis, é um grande vale montanhoso no Egito onde, por um período de aproximadamente 500 anos foram construídos tumbas para os Faraós e nobres importantes do Antigo Egito.Localiza-se na margem ocidental do Nilo, oposto a Luxor.
Estas tumbas foram consturídas durante o Novo Império, mas já foram encontradas algumas do Médio, para servirem de câmara mortuária, no lugar das pirâmides. O motivo desta modificação é que as pirâmides chamavam muita atenção e estavam sendo saqueadas com muita facilidade, e nesta região, as montanhas tem um formado de pirâmideIMG_5923 , e as tumbas ficavam tão escondidas, que até hoje tem algumas que ainda não foram encontradas.

 O vale possui 63 túmulos dos faraós desse período e também os túmulos dos faraós Tutankamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb. Ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em português vale dos reis) seguidas de um número, sendo este atribuído consoante a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo. O mais importante precisamente o número 62, o do Faraó Tutankhamon, mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó. Em 1994 os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramses II. Até agora foram descobertos uma sala com 16 colunas, vários corredores e mais de 100 câmaras. Apesar de não terem sido encontrados tesouros, foram no entanto recuperados do entulho milhares de artefatos. Os trabalhos arqueológicos, ainda longe do fim, prolongar-se-ão por vários anos antes de se abrir o túmulo ao público. As tumbas reais são normalmente decoradas com cenas da mitologia egípcia que testemunham as crenças e os rituais funerários dos períodos de sua construção. A maioria das tumbas foram violadas e saqueadas na antigüidade, mas algumas (como a KV62) permaneceram intactas até a sua descoberta dando idéia da opulência e do poder dos governantes de sua época.

Nós visitamos 3 tumbas. Elas estão vazias (o que não foi saqueado foi para o museu), mas seu interior é impressionante, tão colorido (e as cores são originais – nada precisou ser restaurado ainda), algumas são enormes e profundas, com muitas salas, altares, etc.
Os hieroglifos mostram deuses, cenas da mumificação, orações, e muitas outras coisas, que não conseguimos identificar.
Infelizmente (na verdade, felizmente) não é possível fotografar lá dentro, por razões óbvias. Na verdade, o governo fecha algumas tumbas por 1 ou mais, pois cada visitante deixa até 2,8 gramas de suor, o que aumenta a humidade, e danifica as pinturas.

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