"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

sexta-feira, 26 de março de 2010

Minhas Chinas

Eu fiquei fascinada pela China, que definitivamente é um pais de dualidades.

Com uma cultura riquíssima e tradições que são passadas de geração em geração por centenas de anos, se modernizou e cresceu economicamente, sem deixar as raízes de lado. No entando, os modismos e, principalmente, o consumismo, copiados dos modelos ocidentais, hoje, dominam o dia-a-dia dos chineses, misturando-se aos antigos costumes, o que torna-a uma miríade de velho e novo.

Viajar na China é fácil demais, o transporte público funciona (melhor que no Brasil), e apesar das grandes distâncias, a malha ferroviária é enorme, e os trens são confortáveis. A disponibilidade e a qualidade dos albergues foi a melhor que encontramos até agora. Encontra-se de quase tudo para comer, inclusive muitas frutas, só queijo que é meio difícil de achar. A carne é boa e de qualidade. E, ao contrário do que muitos pensam, até que se encontra alguma higiene.

  O povo chinês é alegre, curioso, simpático, receptivo, porém bastante mal-educado. Isso se deve ao fato (e esta teoria não é minha, mas de estrangeiros que aqui vivem, e está até em guias de viagem), principalmente da Política do Filho Único, imposta pelo Governo Comunista. 

Como as famílias só podem ter um filho, as crianças são super mimadas e protegidas pelos pais, e tornam-se adulto que acham que podem fazer o que quiserem e não respeitam o próximo. São os chamados ‘Pequenos Imperadores’. Isso me incomodou um pouco no começo da nossa jornada aqui, pois eles não respeitam fila, empurram e passam por cima de qualquer um. Mas depois me acostumei.

Nossa passagem pela China durou 2 meses, nós conhecemos os destinos mais famosos e as cidades mais importantes, contudo, ficou faltando grande parte do interior, que espero conhecer em uma próxima oportunidade.

O país é muito bonito, apesar da poluição que deixa tudo com uma neblina eterna.

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