"Só não se perca ao entrar, no meu infinito particular"

sábado, 20 de março de 2010

“Plunc Plact Zum Não vai a lugar nenhum!”

Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar....
Pra Lua: a taxa é alta,
Pro Sol: identidade
Mas já pro seu foguete viajar pelo universo
É preciso meu carimbo dando o sim,
Sim, sim, sim.”

Já dizia Raulzito, e é assim que estamos nos sentido com relação ao Tibete, uma vez que para entrar lá é preciso uma ‘Permissão Especial’ cedida pelo governo chinês aos turistas que pretendem visitar o local.

Esta tal permissão custa caro, e o turista ainda não é permitido ir sozinho, tem que ser com um guia chinês autorizado pelo governo, e só algumas regiões de Lhasa podem ser visitadas (e olha que o Tibete é enorme).

Além disto tudo, as informações são desencontradas, a maioria das agências turísticas que pesquisamos nos deram pouca confiança e não conseguiram responder nossas perguntas. A única que achamos mais profissional, nos informou que o governo não esta fornecendo a permissão neste mês, e provavelmente, mas sem muita certeza, vai começar a fornecê-las em abril.

Foi um banho de água fria, pois estávamos super empolgados com a nossa ida ao Tibete, tínhamos planejado visitar várias regiões legais, além de Lhasa, e ainda pretendíamos fazer um trekking ao redor do Mt. Kailash, o que, na minha opinião, seria um dos pontos altos da viagem.

Depois de muito pesquisar e pensar, resolvemos mandar os comunas para a Tonga da Mironga do Kabuletê, se eles não querem a gente, nós também não os queremos mais, e, assim que expirar nosso visto aqui (em 27 de março), não vamos renová-lo (ainda tínhamos direito de renovar mais uma vez), e tocaremos, felizes e contentes para o Nepal, onde poderemos visitar a cidade que quisermos e fazer o que bem entendermos.

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